A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (15), a segunda fase da Operação Iscariotes, que investiga um esquema de corrupção envolvendo o promotor Maurício Verdejo e seu assessor, o advogado André Ricardo Bispo Lima. O escândalo gira em torno da suposta exigência de R$ 3 milhões para o arquivamento de uma investigação contra o empresário Junno Pinheiro. Com a identificação de André Ricardo, a operação avançou, resultando em novos desdobramentos.
André Ricardo Bispo Lima, advogado e ex-assessor do promotor, estava atuando em home office na capital Teresina, exercendo suas funções na promotoria de Bom Jesus, onde Maurício Verdejo também respondia. Após a primeira fase da Operação Iscariotes, que flagrou o promotor recebendo R$ 900 mil em dinheiro, a investigação conseguiu estabelecer a conexão de André Ricardo com o esquema.
Na operação desta quinta-feira, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além da determinação do uso de tornozeleiras eletrônicas para o promotor e seu assessor como medidas cautelares alternativas à prisão. O Tribunal de Justiça do Piauí, atendendo à representação do delegado responsável pela investigação, ordenou o bloqueio de bens e valores, o afastamento dos cargos públicos ocupados por ambos e o monitoramento eletrônico.
A Operação Iscariotes, em referência ao apóstolo Judas Iscariotes, que traiu Jesus Cristo, segue investigando a extensão do envolvimento de outros possíveis participantes no esquema de corrupção. A atuação de André Ricardo Bispo Lima, agora exposta, coloca mais pressão sobre o andamento do processo, que pode desencadear novas ações e revelações nos próximos dias, trazendo à tona mais detalhes sobre o funcionamento do esquema que abalou o Ministério Público do Piauí. (Da Redação)
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