Desde 1985, o Partido dos Trabalhadores (PT) tem enfrentado uma série de derrotas consecutivas nas eleições para a prefeitura de Teresina. A narrativa de fracassos começa com Antônio José Medeiros, que, em 1985, alcançou apenas a quarta colocação. Três anos depois, em 1988, Antônio Neto repetiu o resultado, ficando novamente em quarto lugar.
Nos anos 1990, a situação não melhorou. Em 1992, Antônio José Medeiros conquistou a terceira posição. Já em 1996, Nazareno Fonteles alcançou o terceiro lugar. Em 2000, Wellington Dias, que mais tarde se tornaria governador do estado, também ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura.
Nazareno Fonteles, duas vezes candidato, duas derrotas; Flora Izabel, ex-deputada e hoje conselheira do TCE: 4º lugar em 2004
O ano de 2004 marcou outro momento difícil para o PT em Teresina, quando Flora Izabel terminou na quarta colocação. Em 2008, Nazareno Fonteles voltou à disputa, mas sofreu um duro revés, conseguindo apenas 25% dos votos, contra os expressivos 70% de Sílvio Mendes, que saiu vitorioso.
Em 2012, Wellington Dias voltou ao cenário eleitoral municipal, mas obteve apenas a terceira colocação, com cerca de 59 mil votos. Já em 2016, o partido sequer apresentou candidato próprio, apoiando inicialmente Amadeu Campos (PTB) e, posteriormente, Dr. Pessoa, que foi derrotado por Firmino Filho (PSDB) no primeiro turno.
Na eleição de 2020, Fábio Novo, então candidato do PT, teve um desempenho abaixo do esperado, ficando em quarto lugar e perdendo para Gessy Fonseca, uma estreante na política. Agora, em 2024, o PT busca reverter essa história de derrotas, mas enfrenta críticas por atropelar outros candidatos com o uso da máquina pública, enquanto Sílvio Mendes resiste, novamente, como um forte adversário.
Essa trajetória evidencia as dificuldades do PT em consolidar sua força política na capital piauiense, onde enfrenta resistências históricas e desafios consideráveis em cada disputa eleitoral. (Toni Rodrigues)
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