O jornalista André Pessoa, premiado pelo edital da Lei Aldir Blanc da Secretaria de Cultura do Piauí em 2020, manifestou-se sobre a Operação Front Stage, da Polícia Federal e Controladoria Geral da União, que apura irregularidades na aplicação dos recursos da Lei Aldir Blanc.
Pessoa, bastante conhecido por suas matérias e imagens sobre meio ambiente, afirma que foi premiado em 2020 com o valor de R$ 300 mil pelo projeto "Oficinas de Arte e Cultura" através do edital Afrânio Castelo Branco, nunca recebeu a premiação. Frustrado pela demora no repasse, ele optou por abrir mão do prêmio em abril de 2021, como relatado em uma carta oficial.
Com o recente avanço das investigações pela Polícia Federal, Pessoa decidiu colaborar ativamente. Ele forneceu documentos e solicitou que as investigações fossem ampliadas para examinar a destinação dos recursos públicos, exigindo que o ex-secretário Fábio Novo e seu sucessor na Secretaria de Cultura (Secult), Carlos Anchieta, sejam investigados.
Fábio Novo havia processado o jornalista Petrus Evelyn que fez denúncias na época sobre destina irregular dos recursos, alegando que a distribuição dos recursos estava correta. André Pessoa agora busca esclarecimentos mais profundos.
A Secretaria de Cultura do Piauí, em resposta, afirmou que divulgará uma nota pública assim que as informações sobre a Operação Front Stage forem esclarecidas.
Pessoa declarou que se orgulha de não ter participado do suposto esquema criminoso e disponibilizou suas contas para as autoridades confirmarem que a Secretaria nunca fez o repasse. Ele reforça a necessidade de descobrir a real destinação dos recursos que deveriam ter sido destinados ao seu projeto. (Toni Rodrigues)
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