Prefeitura de Picos afasta professor após vídeo zombando de atentado a Donald Trump

A prefeitura de Picos divulgou uma nota oficial na manhã deste domingo (14/7) anunciando o afastamento do professor Deivison de Moura Chagas. O educador, que atua tanto na rede pública quanto na privada do município, publicou um vídeo nas redes sociais em que zomba do atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ataque resultou na morte de um cidadão americano e foi amplamente repercutido na mídia internacional.

A administração municipal, sensibilizada pela gravidade dos fatos e pela repercussão negativa do vídeo, determinou a abertura imediata de um processo administrativo para investigar a conduta do professor. Em nota, a prefeitura ressaltou que Deivison é um formador de opinião para crianças e adolescentes e que, portanto, sua atitude é extremamente preocupante. Até o fim das investigações, o professor permanecerá afastado de suas funções.

"O Município de Picos se pauta pela preservação da vida e pelo respeito aos valores fundamentais da dignidade humana e da convivência harmoniosa. Reiteramos nosso compromisso com uma educação de qualidade, baseada no respeito mútuo e na ética. Contamos com a compreensão e o apoio de todos para que este episódio seja esclarecido de maneira justa e transparente", declarou a prefeitura em comunicado oficial.

Deivison de Moura Chagas, conhecido por suas declarações políticas e apoio a figuras como Fábio Novo, Rejane Dias e Lula, todos do PT, nas últimas eleições, fez comentários considerados inapropriados sobre o atentado que vitimou um participante do comício de Trump e envolveu o uso de uma arma de fogo, uma AR-15, encontrada com o atirador. No vídeo, ele também mencionou o atentado sofrido pelo ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, fazendo piadas sobre a "mira" dos agressores.

"A esquerda é muito ruim de mira", disse ele, entre risos.

A resposta rápida da prefeitura de Picos destaca a importância de ações firmes e transparentes diante de comportamentos que possam influenciar negativamente os jovens e a comunidade escolar. O caso seguirá em investigação, e novas atualizações serão fornecidas conforme o processo administrativo avançar. (Toni Rodrigues)