Em uma recente declaração, o senador Ciro Nogueira (PP) insinuou que a ex-deputada federal Margareth Coelho (mesmo partido) poderia ser uma candidata a governadora pela oposição em 2026. A afirmação gerou reações diversas, especialmente em relação ao histórico político recente da parlamentar.
Margareth Coelho, que atuou como deputada federal por quatro anos, tem sido criticada por muitos por sua ausência de críticas ao governo de Wellington Dias durante seu mandato, que se estendeu de 2019 a 2022. Para muitos, a falta de posicionamento durante um período marcado por controvérsias e desafios não condiz com o papel esperado de uma oposição atuante.
Após deixar o Parlamento, Margareth optou por um silêncio que, segundo críticos, é sem precedentes. Mesmo ocupando uma posição privilegiada no Sebrae, organização privada dedicada ao apoio de pequenas e microempresas, sua voz parece ter se calado em questões políticas relevantes. Essa postura é vista por alguns como uma falta de comprometimento com a oposição.
Cumpre ressaltar que entre 2011 e 2014 ela foi deputada estadual no Piauí sempre atuando em favor de pautas alinhadas ao PT. Entre 2015 e 2018 foi vice-governadora na chapa de Wellington Dias (PT). Na campanha de 2022, mesmo sendo candidata pela oposição, deixou de fazer qualquer consideração sobre o então governador por vê-lo “como um amigo.”
POSTURA DE CIRO NOGUEIRA EM RELAÇÃO AO PIAUÍ
Ciro Nogueira, por sua vez, tem se posicionado como um crítico do governo Lula em redes sociais, mas sua atuação no Senado levanta questionamentos. A ausência de denúncias formais ou investigações sobre o governo local de Rafael Fonteles (PT também é notada, criando um cenário em que a liderança da oposição no Piauí parece vacilar.
Os comentários em torno da possível candidatura de Margareth Coelho refletem a perplexidade de muitos eleitores. A sensação é de que, enquanto a oposição se organiza para os desafios futuros, a falta de ação e de crítica contundente por parte de seus representantes pode enfraquecer a confiança do eleitorado.
O que se observa é uma necessidade urgente de renovação e de posicionamentos claros dentro da oposição, especialmente em um contexto político que demanda vozes fortes e comprometidas com a mudança. A expectativa é que, nos próximos anos, figuras como Margareth Coelho possam se firmar como alternativas viáveis, mas isso dependerá de uma postura mais ativa e crítica em relação aos governos em exercício, que não correspondem aos apelos da população e muito menos ao que eles próprios prometeram em campanha. (Toni Rodrigues)
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